sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Sempre será você

Você sabe que não pode explicar pra alguém algo que nem você mesmo entende.

Pra você 3 dias podem parecer 3 anos enquanto pra mim foram 3 segundos.
Independente de ser a eternidade ou um relâmpago sempre será você.
Seja pela fonte inspiração, pela falta do carinho com as pontas dos dedos, pelo bater dos copos no quinto brinde daquela cerveja gelada que te deixa zonza. Sempre será você.

Os olhos brilham, você sabe que sim, mas o que nunca percebeu é que brilham pelas lágrimas que não deixou cair. Nunca apaguei nenhuma foto, mensagem, email e histórico porque tenho medo de achar que aquilo nunca existiu e que era coisa da minha cabeça. Você existe, o que não existe somos nós. Você pode ate me abraçar, me beijar e sussurrar no meu ouvido mas nós nunca existiremos. É como num processo químico. Eu e você não podemos nos misturar por motivos de explosão. Vivemos para ela, nos encontramos aguardando o momento que o teto exploda e saiamos correndo rindo e sem ar.

Não te culpo, não me culpo. Somos como adolescentes buscando uma aventura que nunca acabou. Houveram momentos de calmaria pra depois surgir a tempestade. A minha tempestade particular que sei exatamente onde vai alagar, se vai ser uma tempestade de verão ou de relâmpagos ou apenas um encontro sem querer no meio da rua, não importa. É você e sempre será você.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Tudo errado

Ultimamente me pego pensando em coisas que não sei se quero, se quis ou se um dia vou querer. Mentira. Eu quis e muito. Tive, mas na hora errada. Talvez fosse a coisa certa no momento mais errado.

Começou errado, disso eu me lembro. Foi como se eu passasse por aquele corredor da casa do terror em que mãos agarram seus tornozelos, te enchem de pânico e te fazem correr desesperadamente pro outro lado do parque. Senti medo porque era diferente, porque era bom demais pra ser verdade, porque na minha cabeça era errado.

Anos se passaram e você sabe que houveram outros caras mas nenhum igual a ele. Nenhum igual ao outro. Cada um graciosamente diferente, errado e barbudo.

Então você perde o ar e, como no desfecho de um filme, percebe que a única coisa errada foi você.