segunda-feira, 28 de março de 2011

Amizades x Namoros

Todo mundo tem aquele amigo que um dia começou a namorar e esqueceu o resto do mundo pra viver sua paixão....
Claro que viver um amor é uma coisa linda, maravilhosa, cintilante... até certo ponto.
A partir do momento que você abre mão de parte da sua vida pelo simples fato de ter mudado o Status Relashionship você passa a fazer parte de um grupo mental.
Claro que em casos de amigos machos entendemos que as namoradas podem sentir ciúmes da liberdade de falar merda, de contar os podres e até a reciprocidade de contar os detalhes sórdidos do relacionamento. Eu entendo, mas não compreendo. Você não precisa deixar de falar com seus amigos, deixar de entrar no msn, comentar no status do Facebook, dar replies no twitter, desmarcar suas fotosss, ir a festas pra encontrar a galera ou tomar uma cerveja... Gente! Se namorando a coisa fica tensa assim imagina num suposto noivado, casamento, nascimento dos filhos?

Conservar seus amigos é tão importante quanto conservar seu relacionamento amoroso. Não deixa de ser um relacionamento também... ai  quando esse amor eterno acaba 99% volta implorando atenção... isso quando o cara não volta bitolado como se tivesse passado por uma lavagem cerebral e qualquer coisa que você tente falar pra ele é sinal da sua inveja cósmica por que não viveu como ele o sonho de mil e uma noites de verão regado a deleites da carne. Acho que iria preferir regado a cevada e risadas ou não, segundo eles sinto inveja do amor alheio. :)


Se você engatou num relacionamento agora lembre-se dos seus amigos mesmo que alguns sejam virtuais ou imaginários. Eles também precisam de atenção, pumpkin pie!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Até logo...

Quando eu tinha 8 pra 9 anos meu pai comprou um cachorro. Um yorkshire lindo, O Charlie. Passaram-se uns dias e ele ficou doente, levamos no veterinário e o deixamos lá. Quando voltamos nos entregaram outro (meus pais não perceberam ou fingiram que não, o que era impossível porque o novo era levemente estrábico) que era a coisa mais linda que já vi na vida. Bolinha de pelos preta com um olho em você e outro no gato (heheh). Não contente com um cão só em um apartamento, papai foi lá e comprou outro. Um Schnauzer sal-pimenta, O Don. Pouco mais tarde também ficou doente e foi parar em uma veterinária fundo-de-quintal em São Bernardo do Campo. Algo aconteceu lá que ele voltou com uma das patas sem um pedaço de pele e já não escutava mais. Ainda não sei porque não processamos aquela clínica vagabunda.

Como toda criança você vive pro bichinho. Levava pra passear, dava minhas pelúcias pra eles destruirem, queria dar ração na boca, rolava com eles pela casa.
Ai fomos crescendo... com o tempo levá-los para passear era a desculpa pra encontrar a paixonite que estudava em outra escola e saia depois do horário da minha... depois pra encontrar o namoradinho. Se esses cachorros falassem eu iria sair menos de casa que eu já saia!

Anos depois engravidei do Dan... a barriga imensa já não me permitia brincar com o Charlie e o Don como antes... Eles pulavam em cima de mim e acabavam me machucando... então conversava com eles pela grade. Era sempre uma festa. O Charlie dançando nas patinhas de trás tentando abrir a porta e o Don uivando um "UUUUUUUUUUUU" estridente. Como eu amava aquelas bolas peludas!

O Daniel nasceu. Passei a conversar menos ainda com eles, quase não aparecia pra fazer um chamego nos meus 'irmãos' caninos.
O Charlie adoeceu... um machucado na patinha que foi piorando muito rápido e nenhum veterinário conseguia diagnosticar. Quando conseguiram era um pouco tarde. O cancêr já tinha espalhado pro pulmão e ele já estava cego. Doeu tanto. No dia 16 de janeiro de 2009 ele foi sacrificado e junto com a saudade veio o começo da tristeza de perder quem a gente ama.

O Don continuava lá, firme, forte e solitário. Passei a conversar mais com ele pra compensar a falta do Charlie. Com o tempo ele foi ficando mais fraquinho... já não ficava mais em pé nas patas traseiras, começou a ter tremores pelo corpo, parou de latir, foi perdendo a visão, a ter alergias na pele.
No carnaval desse ano ele sofreu um AVC e eu jurava que se fosse dormir não ia encontrar o bichinho com vida. Nada. Ele foi mais forte que esperávamos. Ficou com a cabecinha caida pra um lado, mas continuava lá.
Hoje estava aqui no trabalho e recebo um sms da minha mãe dizendo que hoje ele teve uma convulsão fortísima e ligando pra veterinária foi decidido (não participei disso e nem queria participar) que seria melhor  terminar com o sofrimento dele.
Vou pra casa agora com o coração na mão sabendo que vou dar o último abraço de despedida no meu gordinho. Me consola é que além de não sofrer mais ele ainda vai reencontrar o Charlinho onde quer que ele esteja. Vai suave, Donzão, que o lugar de vcs dois aqui nunca vai ser preenchido por nenhum outro bicho peludo de quatro patas!

terça-feira, 22 de março de 2011

Esse mundo já tá bitolado demais!

Eu entendo que muitas pessoas tenham certos preconceitos com determinadas coisas. Eu, por exemplo, odeio pagode mas tenho provas de que já tentei gostar disso um dia. Já fui pro pagode. Já cantei músicas do Soweto (WTF?). Tenho todo o direito de ODIAR porque eu realmente conheço e sei que ODEIO!


Agora vem a galera CULT...
Odeiam modinhas, odeiam BBB, odeiam sertanejo, odeiam que continuem falando do moleque que socou o outro na escola... "Ah, porque a moda agora é sertanejo. Não tenho amigos assim. Sou cult. Gosto de jazz e Janis Joplin. Laranja Mecânica é o filme mais foda do mundo. Los hermanos é tudo nessa vida (ok, concordo!)."


Cara, por mim você pode odiar o mundo, twitter tá ai pra você xingar mesmo. Mas não me vem com moralismo imbecil. Pra mim gente que odeia modinha são pessoas que tem medo de um dia se render e se pergar escutando música do restart no banheiro pros amigos cult não saberem, morrendo de vontade de ir numa balada sertaneja a caráter. Vontade reprimida. 


Laranja Mecânica pra mim é um filme que de tanto escutar decidi assistir. Assisti os primeiros 15 minutos e passei mal. Violência gratuita. Esperei uns dias pra conseguir terminar.
Passa longe de ser o melhor filme da minha vida e de muita gente. Por uma bela parcela da população que assitiu não gostar, se tornou cult. "Ahhhhh, porque é demais" Eu digo: Não é nada demais. 


'Ahh, eu vou pro jazz". Que bom pra você. Pra quem gosta deve ser de fato animal, mas você não é um ser diferente ou melhor que o resto do mundo por gostar de jazz e não de pagode. Meus melhores amigos vão no pagode de sábado e são, de fato, pessoas incríveis.


Eu gosto sim de sertanejo, assisto BBB, chorei com a entrevista do Zangief Kid, fiz meu avatar 8bit. 
Outro dia alguém ficou surpreso ao ver que eu gostava de uma música da Janis Joplin, porque eu vou pro sertanejo. Cresci escutando Beatles e Tom Jobim (beijo, pai!), já gostei de emoponto e for fun (hahahahahahah se tocar eu ainda canto!) e não acho que supervalorizar o seu gosto seja sinal de que você e sua tribo (acho ridiculo falar tribo) sejam mais expressivos que essa galera que gosta de um monte de coisa aleatória e é feliz. Vem ser feliz também!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Só pode ser...


Existem pessoas que você pode não ver ou falar com frequência, mas que sempre vão te fazer sorrir o sorriso mais puro que já deu na vida sem precisar de esforço algum. E isso só pode ser amor. Mas não aquele que você espera algo em troca. Mas sim aquele que quando se tem a oportunidade de demonstrar você o faz. Um abraço, um carinho, palavras que acabam valendo mais que qualquer contato físico. As vezes essas palavras vem na hora certa, enchem seu coração e transbordam em lágrimas. Dessa vez de saudade.
‘Eu te amo’ não é nada perto de um ‘Me preocupo com você’. Isso é o bastante pra qualquer pisciano maluco desidratar mais que em um filme sem final feliz.
Essa história não precisa de final feliz. Na verdade não precisa de final.
Me preocupo com você também. O suficiente para olhar um céu nublado e enxergar mais além do cinza e ver que você é o azul ali atrás escondido. 
Saber que você existe já deixa a vida um pouco mais feliz.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Porque eu AMO Fringe

Pra quem não sabe Fringe é um seriado do mesmo criador de LOST (que, by the way, nunca assisti) e é viciante, angustiante e maravilhoso. Começou a ser transmitido em 2008, mas eu só consegui começar a ver no finalzinho de 2010. Baixei todos os episódios e agora sofro acompanhando pela fox gringa. Tenso porque as vezes pulam uma semana e eu fico loouca esperando hahaha. Agora estamos  na terceira temporada que cada dia fica melhor.
Infelizmente não tem audiência suficiente e talvez não tenha uma próxima temporada po falta de verba. Uma pena, porque depois de Arquivo X é o melhor seriado de ficção que eu já vi na vida (ok, não vi muitos! ahahhaha).

O elenco é incrível. Vou falar um pouco dos principais. Prometo não fazer spoiler.

A Olivia (Anna Torv) é espetacular. Linda, loira e determinada (malditamente maravilhosa, vaca! haha). É uma oficial do FBI que entra pra divisão Fringe pra tentar desvendar uns casos macabros que nada tem a ver com aliens.

O Walter Bishop (John Noble) é a coisa mais fofa do mundo. É um cientista renomado que foi internado em um hospital psiquiatrico depois da morte de uma assistente no seu laboratório. Olivia o tira de lá no primeiro episódio e o leva pra ser consultor da Fringe Division, com a ajuda do Peter que vai ser o tutor dele fora do hospital. Tudo gira em torno das suas descobertas e estudos. Gênio!


O Peter Bishop (Joshua Jackson) (suspiros em looping infinito) provavelmente é o motivo real por eu assistir incansavelmente (veriricar barba). Filho do Walter com uma história que nem ele mesmo sabia. A príncipio é trambiqueiro e acha que não se encaixa bem nesse mundo (se encaixa no meu então, SEU LINDO!) e acaba ajudando o Walter nos casos quando vira seu tutor.
Philip Broyles (Lance Reddick) é o chefe da turma. No começo você fica com um pé atrás, mas com o passar dos episódios você vai se apegando. Super confia no talento da Olivia pra desvendar os casos e passa um paninho também.

A Nina Sharp (Blair Brown) é aquela que você vai odiarrrr porque tudo que a Olivia investigar ela vai parecer ocultar alguma informação pra não manchar a imagem da Massive Dynamic (maior e mais rica empresa do mundo). Sou fã dela porque além de tudo ela consegue o que quer. PODEROSAAA!

A Astrid Fansworth (Jasika Nicole) é uma agente do FBI que vai ajudar o Walter no laboratório. Intelingentissima. Manja desde latim até recuperar arquivos de um hd queimado. NERD fofa!

E o Charlie Francis (Kirk Acevedo) é também um agende do FBI, fora da equipe Fringe que super ajuda a Olivia nos casos. É aquele charrrrrme bruto que encanta e faz o mulherio querer entrar pro FBI correndoooo. Me convenceu, eu entraria agora! ahahahha

Além desse elenco fantástico tem a história. Quem assiste passa nervoso, fica ansioso, deprimido, ri com os acessos de loucura do Walter, tem raiva, fica indignado. Por isso não perde o próximo episódio.
Hoje tem. :D

quinta-feira, 10 de março de 2011

Barbas

Quem me conhece sabe que uma barba bem mal cuidada é tudo nessa minha vida.
Mas... porque?
Homem tem que ter cara de homem. Nada mais simples que uma barba pra marcar aquela transição do moleque capeta pro homem dos seus meus sonhos. Afinal, cara lisa basta a minha né?

Fiz uma pesquisa e selecionei algumas humildes barbas pra vocês entenderem minha obsessão.
Voilá.
Claro que na hora de procurar a gente se perde entre uma beldade barbolistica e outra... E sim, poupei vocês das barbas mais compridas, com tererês, dreads e afins... mas barba é vida!

Ei, vc é homem, barbudo e quer compartilhar sua beleza conosco? Manda sua barba pra gente! ;)