terça-feira, 31 de maio de 2011

So tired of being alone...



Nessa época de pré dia dos namorados é normal ver aquele murmurinho vindo de pessoas descompromissadas e livres na vida. Muitas lamentam por não terem de quem ganhar presentes, comer foundue e passar horas esperando na fila de um restaurante pra comemorar. OH WAIT!!! Precisa de dia dos namorados pra isso?

Participei de algumas discussões sobre dia dos namorados para solteiros e, de fato a conclusão é de que os homens (que em sua maioria pouco liga pra data) se dão bem nessa época graças as baladas de solteiros recheada de ladies loucas pra fisgar o príncipe encarnado (hehehehehe) e no fim acabam com uma bela ressaca moral. Afinal, quem precisa de balada em pleno dia da depressão pra se arrepender de ter se relacionado com (muitas) pessoas erradas?

A vida bandida é assim mesmo. Quem nunnnnnca pensou porque está sozinho, porque aquele príncipe não ligou ou porque só atrai gente bipolar/estranha e porque sua vida amorosa é digna de um freakshow?

Se até o John Mayer canta que está cansado se ser #foreveralone nós meros mortais podemos assumir isso sem traumas (mulherada, TPM tá ai pra gente chorar litros e nos sentirmos menos idiotas!).

Ai penso... ser solteiro tem seus (mil) lados bons. Você pode guardar os SMS daquele bofe encantado sem ter medo de alguém enlouquecido ler e fazer você se arrepender de ter nascido, não precisa vender o rim para comprar presentinhos ou acordar no meio da madrugada com uma ligação (porre) porque o outro está carente (e você morrendo de sono), pode flertar a vontade (ok, eu não sei fazer isso mas sou livre pra aprofundar meus estudos) com quem bem entender e nemm gasta milhões de dinheiros na conta de telefone ligando só pra UM número.

Sei que essas desculpas são típicas de um solteiro (in)conformado de passar mais um dia 12 na manguaça... Assim como você, amigo solteiro no mundo e John, também me sinto tired of being alone em vésperas de datas românticas.

Pra quem não sabe, 13 de agosto é dia do solteiro e pouquissimos alones sabem. Let's celebrate?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Uma hora você para... de sentir.

Sempre fui uma pessoa que sente muito tudo na vida.
Já falei aqui, sou uma pisciana nata. Me apaixono e desapaixono, sinto necessidade em ajudar e no minuto seguinte já esqueci o que era mesmo o que eu ia fazer... mas quando algo marca de verdade é dificil deixar de lado e fingir que você não passeia mentalmente de vez em quando naquele caminho que você sabe não ter mais volta.

Há alguns meses eu carregava esse peso de sentimentos opostos ao mesmo tempo. Amor seguido de fúria e mágoa. Carinho e raiva. Frustração e satisfação. Praticamente a bipolaridade em duas pernas. O corpo já não aguentava mais sentir sem controlar, esquecer sem ter esquecido.
E então, como que num sonho que quando você acorda e já não lembra o que tinha "visto" há cinco minutos, tudo foi embora. Uma sensação de alívio. Aquela voz no telefone já não faz mais o coração se sentir apertado nas amigdalas e nem os vagalumes se alvoroçarem com um "Oi" despretensioso no msn.

Tem uma hora que o mundo parace parar e te dar 3 segundos pra começar de novo. Os amores que nasceram de dentro de você são mais intensos que as vezes não cabe no peito. Você ama mais sem sofrer por isso e ainda recebe um amor desmedido de volta e agora tudo vale a pena... valeu cada lágrima e cada minuto sem ar quando a pior dor que o coração poderia sentir aparecia...
As cicatrizes estão lá mas não não são mais um peso morto e sim um orgulho. Alguém me disse uma vez que só o tempo tem o poder da cura e hoje, em pé e sã em corpo e alma, eu acredito.

Nenhum pesar é eterno. Nenhuma dor vai te invalidar. Você consegue andar com suas próprias pernas com a força do universo, é só acreditar e sentir.

É até bom quando chega a hora que você para... de sentir.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tudo por causa de um seriadinho...


Há 2 semanas eu estava na maratona insana de assistir Vampire Diaries pra conseguir acompanhar semanalmente como uma pessoa normal (com um hiato de 4 meses até a próxima temporada). Foi assim com Fringe também. (Honestamente fiquei muito intrigada com o último episódio da terceira temporada).
Seriados são aquela alavanquinha que ligada só mostra o mundo como poderia ser e desligada é simplesmente a vida real. Acho que essa alavanquinha não anda funcionando bem.
Pode ser porque me dedico demais, porque eu precise de um pouco de magia e fantasia na vida pra encarar a vida adulta.
Semana passada andei dormindo muito mal. Pode ser culpa do subconsciente querendo acreditar em vampiros, na existência de um universo paralelo ou de da possibilidade de vida feliz no interior vendendo carros. Uns sonhos macabros surgiam no meio da noite que me fazendo acordar e puxar o cobertor até a cabeça, deixando só a ponta da nariga de fora pra poder respirar lentamente até o coração desencaixar da faringe e voltar pro lugarzinho dele. hahahahah doentio.
Quarta-feira passada foi um dia bizarro desses. Acordei no meio da noite resistindo para não dormir de novo. O sonho era tão real que eu tremia como se fosse a season finale da minha vida. Foi ai que o dia já começou torto.
No ônibus talvez pelo excesso de sono a cabeça doente já começou a me deixar mais paranóica que o normal. Um cara de xadrez com uma mochila imensa ajoelha no meio do corredor da busão e começa a mexer na mala e vejo muitos muitooooos cabos e fios… e a mente começa: “Porque esse tiozinho carrega esse monte de fio? Deve ser técnico de alguma coisa, pode ter roubado uma loja pra instalar um home theater ouuuu ele tem uma bomba.” Coração já vai parar no esôfago bem na hora que o cara abre a janela de cima e volta pra onde ele tava… já pensei: “Pronto, ele precisava de mais oxigênio pra bomba funcionar. Antes que ele tire a mascara de gás da mala eu vou descer nem que seja no meio da rua. Se fosse um evento Fringe só de dar uma repiradela meu pulmão derreteria em 5 segundos.”
Que pessoa normal tem esse tipo de paranóia? Eu jurava que pra pirar desse jeito eu precisava usar drogas do nível que Raoul Duke usava em “Fear and Loathing in Las Vegas” e me entregar a vida tirana, Manolo.
Heavy Drugs? Que nada! Me vê 3 temporadas de uma série viciante que piro do mesmo jeito! ;)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

As breves paixões...

Todo mundo se apaixona pelo menos uma vez na vida. Piscianos como eu tem o dom de se apaixonar desenfreadamente como se fosse um rolo compressor no meio da Avenida Paulista (Provavelmente o cupido é muito pró-ativo).
Ônibus, metrô, lanchonete, cafeteria, balada, elevador... em qualquer lugar um pisciano vai encontrar o "Amor instantâneo" daquele minuto. Ok, amor é too heavy, são apenas breves paixões que movem a vida por 15 minutos e, vez ou outra, por anos e anos...

Lá pelos meus 13/14 anos identificar uma breve paixão era difícil porque pra mim todo skatista que passava do meu lado era o príncipe sobre rodas da minha vida e, assim como hoje (conto no dedos de 1 mão), já imaginava como seria os próximos 10 anos só por causa de um breve sorriso de canto de boca. Aos 15 passei a entender o significado da palavra "PLATÔNICO" e me apaixonava por japas e mestiços como se fosse a raça ariana do coração. Finalmente aos 17 aprendi que uma breve paixão pode ser correspondida (e não dar certo no estilo mais broken heart possível).
Hoje as breves paixões são sinais do Divino de que o coração não para de bater depois de tanta parada cardíaca, pedradas e remendos e ainda pode dar aquela disparada ao avistar um completo estranho (bota estranho - lenhador -  nisso) e sobrevive quando não recebe aquela ligação.
Quando você passa de uma certa idade parece que o zodíaco andou cozinhando os peixinhos num caldeirão pra intensificar as suas características românticas/idiotas/doentias e derrama ainda fervennnndo na sua cabeça quando você lê um simples transito astrológico dizendo que hoje é o dia de encontrar o amor da sua vida. No meu caso, leio isso todos os dias.

Agora me dá 5 minutos porque ainda não tive minha breve paixão de hoje.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Eu odiava vampiros...

Pois é... nunca fui muito fã de vampiros. Lembro que gostava de Vamp, tinha o álbum de figurinhas, depois veio entrevista com o Vampiro (não lembro se antes ou depois). Claro que nessa época eu mal tinha idade pra entender a ideologia vampiristica.

Sei que tava na faculdade ainda e me surge essa onda Crepúsculo-vampiroquebrilhanosol, cada lugas que eu ia alguém tava lendo aquele livro com as mãos segurando a maçã. Nunca me interessei e até então pouco ligava. Até que um dia meu irmão tinha alugado uns filmes e tinha crepúsculo no meio e resolvi assistir junto já que era aaaaa fever! QUE HISTORINHA PORCARIA!
Passei eras odiando todo mundo que vinha falar desse inferno porque pelo amor do santo cristo quem é que vai gostar de um filme horroroso daqueles?
Ok, os efeitos são bacanas, a produção do filme é linda mas o elenco foi escolhido sem critérios né?
Resumindo. Odiava vampiros porque depois disso surgiram séries sobre e todo mundo só falava disso.

Até que esse ano eu resolvi dar a minha cara a tapa e experimentar assistir uma série, Vampire Diaries.
Baixei o primeiro episódio num dia que eu estava vegetando em casa e nada de interessante na tv.
Já tinha visto v´rias chamadas da série na Warner e meio que sabia quem eram os principais. Já viciei no primeiro episódio.
A história não é boring, o elenco (Quem lembra do Stephan como Colin en Everwood levanta a mão \o/) é ótimo e lindo (não tem um feinho, incrível!), as músicas são muitoo boas... Sou só elogios.

Hoje acabo de ver  a primeira temporada, começo a segunda em seguida e já to tensa pra Katherine aparecer logo, minha gente!


A moral da história é: Nunca mais julgo um tema por um filme tosco. 
E sim, agora eu gosto de histórias de vampiros. :)