Desde já, deixo claro o meu ateísmo. Mas não é porque deus passou a ser escrito em caixa baixa nas páginas de minha biografia que eu não posso citá-lo com a propriedade de quem, por tantos anos, o teve em um altar (literalmente).
Nasci em uma família calorosamente católica e o título deste texto era sempre dito em momentos difíceis. Junto a uma grande bagagem religiosa - e as palavras que pesavam mais na minha conciência do que no livro com capa de couro -, aprendi histórias prontas de quem já passou pela vida. É como um combo de experiências, sabe?! Junto à instrução: "pessoas inteligentes de verdade, aprendem com os erros dos outros". Sou bom entendedor. Bastou.
Bom... é só ouvir os mais velhos?!
Bom... não!
Infelizmente, ninguém conseguiu me blindar dos sofrimentos da vida. Sofrimentos proporcionados, muitas vezes, pela perda de quem sustentava a minha vida, meus alicerces, aqueles que me ensinavam a ser forte.
Ventou.
Fez frio.
Meu sistema imunopsicológico não aguentou e a capa de couro do tal livro já não me esquentava mais.
Um abraço amigo me aqueceu.
Hoje, o provérbio voltou a fazer sentido. Sem deus; sem cobertor. Só com a certeza que a minha luz emite calor suficiente para atrair um abraço... e fazer o frio tremer.
Texto do @rafa_brunoDQD para uma amiga muito especial. E faço questão de fazer parte desse abraço amigo. Não só um mas quantos forem necessários. Força, Ci!
Agradeço o abraço duplo e caloroso, não pude conter as lágrimas e só posso mesmo retribuir este lindo gesto de carinho com a minha amizade. Amo vocês, do fundo do meu coração.
ResponderExcluirBjs